BASES TEÓRICAS


[1] Inovação Tecnologica

Segundo Pesquisa de Inovação Tecnológica - PINTEC (2008), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma inovação tecnológica para o meio empresarial, é definida pela “introdução no mercado de um produto ou de um processo produtivo tecnologicamente novo ou substancialmente aprimorado” e deu credibilidade e sentido para os processos empresariais. Ainda conforme a pesquisa do IBGE (2008 apud IANINNE, 2008), a inovação tecnológica pode resultar de pesquisas e “desenvolvimento realizados no interior das empresas, de novas combinações de tecnologias existentes, ou até mesmo de aplicação de tecnologias existentes em novos usos”, bem como do uso de novos conhecimentos adquiridos pela empresa. “Uma inovação tecnológica implica um aperfeiçoamento objetivo do desempenho de um produto ou da maneira como ele é produzido ou distribuído” (IANINNE, 2008).
 

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[2] Exportação

Nesse contexto e para os propósitos desta pesquisa, outro aspecto relevante é a exportação. Segundo Samir Keedi (2005, p.17) exportar é o ato de remeter a outro país mercadorias produzidas em seu próprio ou em terceiros países, que sejam de interesse do país importador, e que proporcionem a ambos envolvidos vantagens na sua comercialização ou troca. Em conclusão para Samir Keedi exportar é a saída de mercadorias para o exterior.

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Nesse sentido, se tomarmos a produção e comercialização de café, veremos que sua evolução participa desse cenário anteriormente descrito. Conforme ensina Neves (1974, p.52), em 1706 as primeiras plantas de café foram enviadas para Amsterdã, onde foram levadas para um jardim botânico. As sementes foram distribuídas por toda a Europa, mas a tentativa de transferir as plantas dos Países Baixos para a França foi um fracasso. Somente em 1718 o café chegou onde é hoje o centro mundial da cafeicultura, a América do Sul e Central.  Segundo informa o autor, os holandeses levaram a planta para o Suriname e Guiana Francesa e somente de lá, em 1727, que Francisco de Melo Palheta levou a planta ao então estado brasileiro do Grão Pará. Aos poucos a planta foi levada para a costa brasileira, e chegou ao Rio de Janeiro, com os primeiros registros em 1771.

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O café se tornou na época um importante produto agrícola, pois ocupou um lugar deixado pela cana de açúcar, que estava sofrendo com a concorrência do açúcar de beterraba nas Antilhas Holandesas, esclarece Neves (1974, p.52). Não se adaptando à região do Rio de Janeiro o café foi tomando conta do Vale do Paraíba em São Paulo e também no Oeste paulista e foi daí que ele chegou até o seu principal destino, o sul do estado de Minas Gerais, região que possui o clima e relevo adequados para o plantio, completa.
O café atualmente é produzido em cerca de 2.000 cidades brasileiras. São sete milhões de postos de trabalho diretos e indiretos em todo o país. Ao final do século 18 o café começou a ser exportado e desde então tornou-se um dos principais produtos no cenário da exportação. No ano de 1870 o café representou 56% dos produtos exportados, e começou ali o denominado ciclo do café, que durou até 1930. Nos dias de hoje 70% dos produtores de café representam os pequenos e médios produtores. E mesmo o café sendo produzido por dezessete dos vinte e sete estados brasileiros, Espírito Santo, Paraná, Minas Gerais e São Paulo são responsáveis por 98% da produção. E mesmo assim, o grande destaque da produção cafeeira fica para Minas Gerais, que produz mais de 50%, superando até mesmo o Vietnã, o segundo maior produtor do mundo. Hoje, a economia depende muito pouco do café, que representa menos de 10% do PIB brasileiro, sendo que antes da segunda guerra mundial ele era responsável por 50% do PIB. Até 1990 o café sofria com o intervencionismo do Estado e depois disso pode ter mais liberdade de negociação com os países importadores segundo Neves (1974, p.52).

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[3]  Logística

Nesse contexto, insere-se a logística. E dentro dela a logística empresarial. Conforme Ronald H. Ballou (2006, p.26) a logística empresarial é um “campo relativamente novo do estudo da gestão integrada, das áreas adicionais às finanças, marketing e produção”.  A logística foi durante muitos anos exercida pelos indivíduos, explica. As empresas também estiveram permanentemente envolvidas em atividades de movimentação – armazenagem (transporte-estoque). A novidade, então, deriva do conceito da gestão coordenada de atividades inter-relacionadas, em substituição à “prática histórica de administrá-las separadamente” e do conceito de que “a logística agrega valor a produtos e serviços essenciais para a satisfação do consumidor e aumento das vendas”. Para Ballou (2006, p.26) embora a gestão coordenada à logística seja uma prática relativamente recente, “a idéia (sic) da gestão coordenada pode ser localizada nos idos 1844”. Dessa forma a logística trata do “planejamento, organização, controle e realização de outras tarefas associadas à armazenagem, transporte e distribuição de bens de serviço” (BALLOU, 2006, p.26). 

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[4] Competitividade


Outro aspecto importante nesse contexto é a competitividade. O termo, embora faça parte obrigatória do vocabulário contemporâneo de políticos, empresários, entre outros pode ser interpretado de diferentes maneiras, segundo opina Ferraz  et  al. (1996). Diferentes são também “as formas pelas quais os pesquisadores vêm tentando mensurar esta competitividade e identificar os principais fatores que a afetam”, completa.
Segundo Ferraz  et  al. (1996), a competitividade tem duas vertentes distintas de entendimento de seu conceito. Na primeira delas, a competitividade é vista como um “desempenho” de uma empresa ou produto. Neste caso, os resultados das analises traduzem-se na determinação de uma dada competitividade revelada. Sendo assim o mercado estaria de uma forma, sancionando as decisões estratégicas (FERRAZ et al, 1996 – grifo do autor).
A segunda faceta das análises feita pelo autor, é que ela e vista como “eficiência”. Trata-se de tentar medir o potencial de competitividade de um dado setor da empresa.
Desta forma, de acordo com Porter (1990), existiria uma relação casual com algum grau determinístico, entre a conduta estratégica da firma e seu desempenho eficiente. 
Nesta mesma linha de raciocínio, as abordagens de competitividade examinadas até o momento encontram seu espaço da análise privilegiado em uma firma. Assim, a competitividade de um dado setor ou nação seria a soma da competitividade dos agentes (firmas) que o compõem Porter (1990).


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